Após a queda expressiva das vendas do varejo de março a junho em Santa Maria, em julho e agosto, a cidade voltou a ter crescimento, segundo dados obtidos com exclusividade pela coluna junto à Receita Estadual. As informações são referentes à arrecadação do ICMS em Santa Maria, que servem de indicador indireto das vendas. Enquanto em maio, houve a maior queda, de -18,7% no ICMS pago na cidade, em junho a queda foi menor, de -8,4%, e a partir de julho, voltou a crescer, ficando 2,6% maior do que em julho de 2019, totalizando R$ 20,545 milhões. Em agosto, cresceu para R$ 21,239 milhões, ficando 3,4% maior que no mês anterior - e 1,7% maior do que em agosto de 2019. data-filename="retriever" style="width: 100%;">De março a junho, nos primeiros meses da pandemia, a queda na cidade era de 10,7%, mas com o crescimento nos últimos dois meses, houve leve melhora do quadro, e a queda reduziu para 6,4% no acumulado de março a agosto.
De julho para agosto de 2020, os setores com maiores altas foram de agronegócio (23%), eletrônicos e eletrodomésticos (16%), bebidas (13%) e comunicações (7%), seguidos por calçados e vestuários (1,7%) e transportes (0,6%).
De julho para o mês passado, a pior queda foi de produtos médicos e farmacêuticos (-72%), mas porque no começo da pandemia, as vendas tinham crescido muito. Também de julho para agosto, tiveram queda os setores de veículos (-22%), supermercados (-5%) e materiais de construção (-1,4%).
Como ficam as atividades caso Santa Maria fique na bandeira vermelha
Apesa
Mas, agora, se a cidade for para a bandeira vermelha, poderá ter impacto negativo nas vendas. É a grande preocupação dos empresários locais. data-filename="retriever" style="width: 100%;">